quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

NUDEC DE RADIOAMADORES RJ PY1DCR

LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012

 Art. 18.  Para fins do disposto nesta Lei, consideram-se agentes de proteção e defesa civil:

  IV - os agentes voluntários, vinculados a entidades privadas ou prestadores de serviços voluntários que exercem, em caráter suplementar, serviços relacionados à proteção e defesa civil.



Agentes da Defesa Civil


Em se tratando dos agentes da defesa civil, no âmbito municipal, podemos classificá-los, em regra, em três categorias:

1º) o Secretário Municipal responsável pela Secretaria Municipal que presta serviços de defesa civil, como sendo um agente político, titular de cargo em comissão;

2º) os agentes públicos responsáveis pelo Departamento, Divisão ou Seção municipal responsável pela prestação dos serviços de defesa civil, como sendo, agentes públicos detentores de cargo, emprego ou função, de acordo com o previsto pela legislação municipal;

3º) Os voluntários, aqueles classificados como agentes honoríficos, que exercem uma função pública.


Defesa Civil

É o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas a evitar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.




Desastre

É o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema, causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos
econômicos e sociais.


Situação de emergência

É o reconhecimento (legal) pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres, causando danos sérios danos suportáveis pela comunidade afetada.



Estado de calamidade pública

É o reconhecimento (legal) pelo poder público de situação anormal, provocada por desastres, causando danos sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade e à vida de seus integrantes. É o reconhecimento (legal) pelo pode público de situação anormal, provocado.





Unidade de Comunicação

É responsável por:

a) desenvolver planos para a utilização mais efetiva e eficiente dos equipamentos de comunicações;

b) instalar e testar todos os equipamentos de comunicação;

c) supervisionar e operar o Centro de Comunicações;

d) distribuir e registrar os equipamentos – inclusive no local – designados para o pessoal do incidente;

e) estabelecer as redes de comunicação e as freqüências de uso. O líder de comunicações deve participar de todas as reuniões, a fim de assegurar de que as operações táticas poderão ser apoiadas pelos recursos de comunicações disponíveis.




REDE DE EMERGÊNCIA

é aquela que se forma quando configurada uma necessidade específica de prover comunicações entre regiões atingidas por situações de emergência ou de calamidade pública.

FREQUÊNCIA PRINCIPAL OU PRIMÁRIA

 é a frequência, dentro do espectro destinado ao Serviço de Radioamador, designada para promover a operação normal de uma rede de emergência.


FREQUÊNCIA ALTERNATIVA OU SECUNDÁRIA

é aquela designada para promover o descongestionamento do tráfego da frequência principal. Uma rede pode ter várias frequências alternativas em função da intensidade e da natureza do tráfego circulante.

UNIDADES OPERACIONAIS

charlie - comando
beta -    base
mike -   movil
papa -  portátil
alfa -    auxiliar




OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

1) Mantenha Calma.

2) Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro:

1A - Primeiro EU (o socorrista)

1B - Depois minha equipe (e transeuntes)

1C - E por último a vítima

Intuito chave: Não gerar novas vítimas.

3) Ao prestar socorro, é fundamental ligar (ou pedir para)ao serviço especializado de imediato. Podemos por exemplo discar:

192- Emergências Médicas – clínicas / atropelamentos e emergências labor residenciais.

193 – Bombeiros – emergências cujas dimensões exigem equipamentos específicos. ex. desenclausuramento = lucas

4) Sempre verifique se há riscos no local, para você sua equipe, antes de agir na emergência.

5) Mantenha o bom senso.

6) Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7) Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis.

8) Evite manobras intempestivas - Imprudentes, com pressa.

9) Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maiores riscos de morte como, por exemplo, vítimas em parada cárdio respiratória ou com fortes hemorragias.

10) Seja socorrista e não herói – respeite suas limitações

Estados de pânico

O pânico é uma resposta desproporcionada que tende a propagar-se. O pânico coletivo é pouco freqüente, aparecendo mais em algumas situações específicas (como ataques terroristas). Ele se instala de maneira brusca ou progressiva e se caracteriza por um alto nível de tensão e angústia que se torna anormal e incontrolável. Há uma desorganização da conduta, o que pode levar à violência. O mais comum é que as pessoas manifestem ansiedade, temor, intranqüilidade ou insegurança, sem que o quadro chegue a configurar um estado de pânico. Do ponto de vista do indivíduo, a Síndrome do Pânico é um quadro que se inicia bruscamente, alcançando sua máxima intensidade em segundos, e tem duração de minutos. O diagnóstico é sugerido pela presença de alguns dos seguintes sintomas:

Somáticos: palpitações, calafrios, tremores, securas na boca, dificuldade para respirar, dores no peito, ondas de calor, formigamento, náuseas e desmaios.

Psíquicos: angústia ou tensão extrema, sensação de perda do controle e medo de morrer.

Medo e ansiedade

Essas são respostas bastante comuns e naturais para uma situação de perigo. O medo é um sentimento de inquietação frente a uma ameaça real ou imaginária. A ansiedade é um sentimento relacionado à previsão de situações desagradáveis e que pode ser acompanhado de sintomas
físicos (palpitação, sudorese, taquicardia, entre outros). Para pessoas que tiveram sua visão de mundo e sensação de segurança alterados, a ansiedade deverá levar mais tempo para cessar.
Esses sentimentos geralmente aparecem quando o sujeito lembra do ocorrido, mesmo sem se dar conta (por um cheiro, barulho ou local, por exemplo). Podem ocorrer crises de pânico, com os sintomas físicos, como dificuldade para respirar, sudorese, calafrios, aumento da pressão sanguínea, palpitações e taquicardia.

Vergonha e culpa

Muitas pessoas se acusam por coisas que fizeram - e acham que não deveriam ter feito no momento do desastre. Ou, ao contrário, se envergonham por alguma falta de atitude que imaginam que deixaria a situação melhor. Nesse contexto, sentir culpa significa que está se tomando responsabilidade pelo ocorrido. Por um lado, isso aumenta a sensação de controle; por outro, leva ao sentimento de desamparo e à depressão. O sujeito pode também tentar achar um outro culpado para sua dor. Nesse caso, é o sentimento de impotência que prevalece.

ORAÇÃO DO SOCORRISTA

Que Deus me permita a todos os instantes alcançar o conhecimento necessário, para ajudar a quem precisa e ajudar a quem não acha que precisa. Que o único objetivo seja sempre ajuda sem distinção nenhuma. Que eu possa transpor todos os obstáculos físicos e mentais para cumprir minha missão de ajudar. Que eu possa antes de tudo estar bem comigo mesmo para ajudar quem precisa. Que eu possa ser um instrumento, uma ferramenta na construção de um mundo melhor. E que mesmo sob mais forte das tempestades o meu trabalho e da minha equipe possa SEMPRE estar sob o teu comando Pai, pois está escrito "amai uns aos outros como eu vos amei".

Amém


ANGELO PY1LIF .'.

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